sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Uma escolha

Que traga um licor
Ou seja
Liquefação doce dos sentidos, os nossos
Como num mergulho
Que naufraga com prazer
O vermelho do colo
Em cada canto, da sala.
Grito sem um timbre
Os abrigos do teu ombro
Aos meu braços gastos
Até desde o encanto
Estacionado na gibeira,
São muitos.
Um sol deitado.
Um reino leve.
Uma bebida sem gelo,
nem copo.
Uma frase. Uma linha.
Tudo trivial.
Escolhido surdamente
Abruptamente, talvez
Ao passo de, à escuta de,
Diria meu ranger: à revelia de,
Diria os sentidos, os nossos
Licor, seria um licor doce.

Nenhum comentário:

Postar um comentário