terça-feira, 28 de julho de 2009

súbito

Me chame, dentro de um poema. Num vândalo verso.
Me chame, no chapéu de Chanel.
Me chame, no filme mudo. Na genuína francesa.
Me chame, no alvoroço de mulher.
Me chame, em Charleston. No momento eufórico.
Me chame, nos colares.
Me chame, na trama. Na cópia do pretexto.
Me chame, nos corações inocentes.
Me chame, no estilo. Na nobre sensibilidade.
Me chame, por você.
Você.

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